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Na entrevista coletiva após o jogo, o técnico Renato Paiva analisou a derrota e bancou a manutenção de seu modelo de jogo, com linhas defensivas altas. O Bahia acabou sendo goleado, por 3 a 0, para o Fortaleza, na noite desta terça-feira (14), na Arena Fonte Nova, pela terceira rodada da Copa do Nordeste.Questionado durante a entrevista coletiva, sobre a consolidação de um melhor futebol, o técnico Renato Paiva disse que ainda falta tempo e que também aguarda a chegada de reforços.
“Falta tanto tempo para o resto da temporada. Falta tanto tempo para chegar o Brasileirão. Falta chegar jogadores. É muito tempo e vou repetir isso. Vou pedir o tempo que eu senti que é necessário para consolidar essa equipe. E esse tempo vai aumentar ou diminuir em função de termos o elenco fechado. Queremos fazer uma Série A competitiva, mas teremos que ter paciência. Não faço milagres. Confio no meu trabalho e no caminho que traçamos, mas isso não é imediato”, disse.
Sobre a atuação ruim do time, Paiva bancou a manutenção de seu modelo de jogo.
“Eu até entrei com dois jogadores com características defensivas. O Diego Rosa e o Acevedo. O que queríamos era que eles fossem mais ao ataque. O Diego saiu porque não entrou no processo de ataque. Ele só ocupou espaços lá atrás. A linha estava avançada no primeiro gol, mas a gente tinha que estar ali. O que temos que fazer é colocar em prática o que treinamos, e hoje não fizemos. Nós jogamos controlando o espaço do adversário, a profundidade, e hoje fizemos uma linha de fora de jogo. Nós não temos esse “volantão”. Não acho que foi por ausência desse jogador. Repito, o Fortaleza foi melhor que nós coletivamente e individualmente”, ressaltou.
O treinador afirmou ainda que o trabalho dará certo ao longo do ano.
“É trabalho. O treinador sou eu, quem trabalha todos os dias com eles sou eu. Não sou teimoso. Eu detesto perder. Não é teimosia. É convicção do nosso trabalho”.
– Não vou tirar jogador só porque a torcida está vaiando. Eu vou seguir o caminho do meu trabalho. É fácil explicar. O Fortaleza foi melhor coletivamente e individualmente que o Bahia. É mérito do Fortaleza. Estão de parabéns. Na maior parte do tempo por mérito deles, em alguns momentos por demérito nosso. São três anos de trabalho com o mesmo treinador e quase que com a mesma equipe. Fizeram o gol no primeiro lance e isso aumenta a tranquilidade – detalhou Renato Paiva.
“É trabalho. O treinador sou eu, quem trabalha todos os dias com eles sou eu. Não sou teimoso. Eu detesto perder. Não é teimosia. É convicção do nosso trabalho. Não vou tirar jogador só porque a torcida está vaiando. Eu vou seguir o caminho do meu trabalho. É fácil explicar. O Fortaleza foi melhor coletivamente e individualmente que o Bahia. É mérito do Fortaleza. Estão de parabéns. Na maior parte do tempo por mérito deles, em alguns momentos por demérito nosso. São três anos de trabalho com o mesmo treinador e quase que com a mesma equipe. Fizeram o gol no primeiro lance e isso aumenta a tranquilidade”, finalizou.
O Bahia volta a campo nesta sexta-feira, novamente pela Copa do Nordeste. Às 21h (de Brasília), o Tricolor buscará a primeira vitória na competição diante do Atlético de Alagoinhas, no Carneirão.
– Não acho. O Cicinho cometeu erros, como cometeram outros jogadores. A torcida colocou o foco em Cicinho, marcou ele e escolheu para vaiar. Se a torcida acha que a vaia é o melhor caminho, tudo bem. Eles têm esse direito. Nunca vi ninguém melhorar com vaias, mas tudo bem. Cicinho vem ganhando ritmo e confiança, era capitão no ex-clube. Não é um jogador qualquer. Tem seu passado e sua história. Vou corrigir o que precisa, ser duro quando precisar, mas ser equilibrado acima de tudo. Ninguém agradou a todos, não vou ser o primeiro, nem o Cicinho. Repito que cometemos erros hoje na organização da linha defensiva. De fato eles não estão fazendo alguns movimentos que treinamos. Vou observar o que se passa e corrigir. Mas não vou jogar com uma linha lá atrás quando estiver com a bola, não vou fazer isso. Se a gente faz o gol na primeira jogada com o Kayky, teríamos tranquilidade. Mas não foi isso que aconteceu. O que aconteceu foi o gol deles no primeiro ataque.
– Me sinto triste por um lado. Revoltado porque já vi minha equipe fazer mais e melhor. Me sinto descontente com a situação. Mas não estou no desequilíbrio. Não vão me encontrar desequilibrado. Estou aqui para analisar. Hoje tenho que reconhecer que o adversário foi melhor. Há uma diferença ainda, quer as pessoas entendam ou não. A realidade é um projeto consolidado e um projeto que está começando a andar. Estou triste, acho que meus jogadores poderiam ter feito melhor. Assumo a responsabilidade na forma de ver o jogo. Era muito fácil chegar aqui e jogar recuado. Descer o bloco e jogar em transição. Mas não é isso que quero para meus jogadores. Não contrato jogadores para jogar dessa forma. Doí, custa, já passei por situações dessa, mas me mantive sempre equilibrado. O torcedor vai xingar, mas amanhã vamos continuar a trabalhar. Nesse momento temos sete vitórias em onze jogos. Estamos em primeiro no Baianão, onde já não ganhamos há dois anos. No Nordeste ainda não estamos eliminados. Calma. É jogo a jogo. Só quando estivermos eliminados eu vou assumir. Esse time ainda não morreu. Essa gente sabe reagir.
Derrota reflete a temporada?
– Falta tanto tempo para o resto da temporada. Falta tanto tempo para chegar o Brasileirão. Falta chegar jogadores. É muito tempo e vou repetir isso. Vou pedir o tempo que eu senti que é necessário para consolidar essa equipe. E esse tempo vai aumentar ou diminuir em função de termos o elenco fechado. Queremos fazer uma Série A competitiva, mas teremos que ter paciência. Não faço milagres. Confio no meu trabalho e no caminho que traçamos, mas isso não é imediato.